A exportação brasileira vai bem, obrigado. Mas se tem um segmento que merece mais do que parabéns é o de cosméticos. Sempre ocupando as primeiras colocações no mercado interno, o segmento de cosméticos do Brasil também passou a fazer bonito lá fora, tornando-se o quarto maior mercado de beleza e cuidados pessoais do mundo. Detalhe: a posição foi conquistada mesmo com a pandemia.
O sucesso das grandes marcas impulsionou também as pequenas e médias empresas que, além de se posicionarem perante os consumidores brasileiros, também comemoram vendas para fora do país.
Nosso setor de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPPC) é reconhecido em todo mundo como inovador. Tudo bem que ter à disposição 20% da biodiversidade do planeta ajuda bastante na obtenção de matérias-primas. Mas é a criatividade que, aliada à tecnologia, aumenta a competitividade verde e amarela no mercado internacional.
Por outro lado, é comum ver indústrias estrangeiras de HPPC procurarem insumos brasileiros para desenvolver os ativos de seus próprios cosméticos.
Os produtos mais exportados de HPPC, segundo dados da ComexStat, são sabonetes, produtos para cabelo, preparações e lâminas de barbear, descartáveis, tissue (lenços de papel), higiene oral e desodorantes. E os cinco países-alvos da exportação brasileira são Argentina, México, Chile, Colômbia e Paraguai. Vale ressaltar que os Estados Unidos figuram em 8º lugar na lista dos maiores destinos de exportação e Portugal em décimo segundo. Todos os negócios realizados dentro da norma de cada país, de acordo com suas legislações e exigências.
Exportar cosméticos no Brasil deixou de ser uma oportunidade para se tornar um excelente negócio.
